Me encontro, por incrível que pareça, no mesmo lugar, de cinco anos atrás, quando iniciamos esta fascinante jornada. De fronte para o Oceano Atlântico, como vasta inspiração, quando então descobrimos os documentos mais antigos de nosso traçado objetivo, datados de 1811, advindos de Malafesta e pertencentes a Antonio e Valentino Zamarian. Nosso intuito maior, só para relembrar aqueles que ainda observam timidamente nutrindo uma faceira expectativa, é aquele de continuarmos navegando sobre o aventuroso mar misterioso de nossas origens, fazendo conhecida suas rotas outrora incertas. E com as várias “cartas náuticas” que nos vão chegando, as viagens se aprofundam séculos a dentro, e sua relação com isso tudo se torna cada vez mais real.

Destes dois azimutes bases ainda, continuaram sendo reveladas os maiores percursos de nossas jornadas. O primeiro, Antonio, nos levou as rotas de Mendoza na Argentina, Mococa no Brasil, para África em Cotonou e até mesmo para a reconexão com a Itália destacando Precenicco. Já o segundo Valentino, criou uma misteriosa linha contínua e intercalada com o nome Osvaldo por mais de 250 anos, definindo os destinos da outra grande ramificação do Brasil e evidenciando o primeiro epicentro de destaque da genealogia base Zamarian, o distrito de Malafesta.

Com isso, reconectamos a linha de Antonio, de seu primeiro ancestral base, Giovanni Maria em 1729 até os atuais descendentes desse século. O mesmo se deu para os de Valentino que agora detém a linha mais antiga de conexão dos nossos trabalhos com sua descendência, porque de fato recebemos nos últimos dias o Sacramento de Batismo de Osvaldo Zamarian, datado de 13 de novembro de 1721, e claro, mesmo se nutríamos que poderia ser finalmente o primeiro desta intrigante relação contínua, que encabeçava a série, a revelação de seu avô, que categoricamente, possui o mesmo nome, postergou essa hipótese avançando outra geração a dentro.

Com isso se afasta a hipótese de que Iseppo, oriundo de Fratta, revelado no até então documento mais antigo que tínhamos em nosso acervo, como avô, no batismo pertencente a Domenica Zamarian do ano de 1725, seria o nosso definitivo homem base de toda a genealogia, já que o novo Osvaldo, se torna ao lado dele, os personagens bases de toda nossa genealogia até aqui, nascido comprovadamente pelo menos em 1681 ou menos.

Uma novidade, diga-se de passagem, apesar da nova indefinição gerada em nossas teorias, que trouxe muita alegria aos descendentes oriundos desse denominado Binário 3, pois efetivamente também conecta sem interrupções, totalmente documentado, uma linha contínua até os novos descendentes.

Sensação jubilosa essa em dobro, já que da mesma forma, encontramos o Sacramento do Batismo da esposa de Osvaldo, Caterina Cecutto de 1726, levando a crer depois de analisado, que tenha ela conexão com Giulia Cecutto, esposa de Giovanni Maria, então pertencentes ao outro ramo mais antigo encabeçado por Iseppo Zamarian de Fratta, porque são filhas de um mesmo Osvaldo, pra variar.

Deste modo, por mais que seja longínqua esta tão esperada conectividade definitiva, os fatores não alteram a rota desejada, pois cada vez mostram-se muito próximos e relacionados um ao outro. Assim foi com Antonio e Valentino, advindos de uma mesma casa em seus respectivos documentos encontrados e depois distinguidos em duas fortes ramificações, outras tantas tendo sido nos detalhes dos novos documentos mais antigos.

Shalom!