O Casamento de Osvaldo e Caterina

Era uma quarta-feira gelada do dia 12 de fevereiro de 1749. Neste ano houve também aqui no Brasil a segunda leva de colonos açorianos. Um ano complicado porque a epidemia do sarampo no país já fazia 149 vítimas. O alemão Handel compunha a música “Royal Fireworks”, encomendada pelo Rei Jorge II para celebrar o final de mais uma vergonhosa guerra, tendo como os brigões austríacos como protagonistas principais pela enésima vez na história. A cidade de Porto Príncipe, que viria a ser a capital do Haiti é fundada neste ano também…

E dando continuidade ao tema da nossa proposição, (e agora escutando a música de Georg Friedrich), Osvaldo Zamarian, filho de Valentino e Caterina Cecutti, filha de Osvaldo, contraem matrimônio na paróquia San Tommaso Apostolo, erigida no ano de 1584, que em breve será alvo de meus estudos para uma publicação mais profunda e merecida.

Dentre as pessoas que testemunharam esta Sacra união, Natale Cecutti, muito provavelmente mais próximo da família da noive e Francesco Peloso, sobrenome que persistiu em nossa história genealógica em outras uniões subsequentes estudadas.

A recém chegada deste registro, conecta documentalmente os descendentes de Osvaldo Zamarian, patriarca que originou uma das duas ramificações mais expressivas no Brasil, e é apresentada agora para o deleite de todos. Ele é também, pelo menos até o momento da publicação deste boletim, o terceiro ato mais antigo publicado neste portal.

O detalhe mais interessante neste documento, que destaca e abre mais uma leva de registros publicados, é, como já havia adiantado acima, o pai da noiva Caterina. Osvaldo Cecutto, de fato pode ser o mesmo que aparece como pai de Giulia, casada com Giovanni Maria Zamarian, detentor do documento mais antigos do nosso acervo, disposto no Batismo da filha Domenica.

O mergulho mais fundo deste binário, destacado como o de número 3 nos leva quase a certeza, de que o pai de Osvaldo, novamente um Valentino, possa ter conexão direta com Giovanni Maria, supostamente irmãos, e assim filhos de Iacopo, homem base da nossa genealogia até aqui. Quem sabe os próximos documentos possam definir efetivamente este cenário.

Estamos na torcida!

Shalom!